Cá estamos nós, na segunda-feira após o primeiro encontro do clube! Vou confessar que estava com medo do que esse relato se tornaria. Como seria? As pessoas entrariam na chamada? Ficaria todo mundo em silêncio? Quantos abririam a câmera? Seria legal? Proveitoso? Sim, eu pensei nisso tudo, várias e várias vezes.
Não porque não confiei na leitura que escolhi, mas porque limitar nosso encontro em um horário e dia é mesmo difícil e nem todo mundo pode, eu sei. Mas deu tão certo! Mudei várias ideias que eu tinha sobre o livro, consegui mediar o encontro sem ficar muito nervosa (algo que eu nem sonharia em fazer com tamanha tranquilidade) e foi bom demais estar com vocês naquele momento, compartilhando. Me senti inspirada.
E aí que eu fiz um post sobre isso e como eu me senti bem e como a Juliana de 15 anos nem ia acreditar
que conseguiu reunir pessoas para falar de um livro na quinta-feira às 21h.
Essa enorme luz em cima do computador não é tão sofisticada como eu gostaria, mas é ela que faz a câmera não me transformar em um pixel gigante (eu queria fazer uma denúncia aqui: juntei meu humilde salário para comprar um computador novo e esqueci completamente de olhar se a câmera era boa, estávamos na época do meio da pandemia e eu E S Q U E C I
que iria ter que usar muito essa função, dá pra se perdoar? Acho muito difícil.)
Depois desse pequeno desabafo, volto a falar do post. Eu usei exatamente essas palavras: “Acho que a Juliana de 15 anos tá muito feliz com a de 21 nesse momento” e é a mais pura verdade e o que é mais verdade ainda: quando a gente conquista algumas coisas, elas acabam perdendo sua significância. Eu abomino isso, mas às vezes faço comigo também.
Lembro que uma amiga minha falou que estava orgulhosa de mim por estar fazendo o clube e eis o que saiu da minha boca: “ah, é só um clube do livro.” Como assim só? Pode ser pequeno (o que eu não acho), mas é algo que eu sempre quis e isso deveria trazer uma validação maior pra mim, porque o meu “eu” do passado ficaria extremamente orgulhoso. Continuo achando que essas frases e perguntas de coah não me agradam muito, mas elas trazem algo que deveríamos fazer mais.
Olhar para o nosso passado e ver o que faz sentido no presente. Não é atoa que uma das trends famosinhas no momento é aquela de comparar o que estamos fazendo com nossos desejos antigos.
Vocês já viram? Vou dar um exemplo: Pensa que seu sonho desde criança foi ter um salão. Você cresceu e conseguiu fazer seu próprio salão. Ele é lindo, mas ainda um pouco pequeno. Então você pensa: “nossa, queria tanto ter um salão maior”, mas esquece que o principal você conseguiu, você tem um salão. Não é errado almejar que ele seja maior, mas calma, as coisas exigem tempo. Deu pra entender, né?!
Acho que estou pensando mais nisso porque vou começar o livro da Dolly Alderton ("tudo que eu sei sobre o amor”) e estou apostando nele como uma amiga que precisa urgentemente de conselhos quando chega nos seus 21 anos - comprei em um impulso, o que já diz muito. Próxima segunda provavelmente já terei opiniões sobre ele…
Na verdade, estou começando a achar que foi a capa que me ganhou, olha esse amarelo…
Anyway - PERDÃO, eu estou com uma mania terrível de ficar falando palavras em inglês do nada depois de conviver por três dias no Rio de Janeiro em uma casa com três ex-londrinos (ou seja, brasileiros que moraram em Londres). Quem sabe um dia eu não conte essa história aqui?
Enfim! Agora vocês já sabem o elemento e os livros do próximo mês e eu não vejo a hora de saber a escolha de vocês! :)
Obrigada por ler até aqui!
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Até segunda que vem!
Hoje não tem frase, mas tem um lembrete: não vai esquecer que a gente tem uma escolha importante no domingo, ein? 13 beijinhos pra vocês!